5/31/2011

MELODIAS.


Eurídice!
Ouve-se o grito do Orfeu apaixonado
Arrependido de não confiar nos deuses,
Tão perto e tão longe,
Ele sentia o corpo de sua amada, Podia tocá-la.
Mas, não acreditou em seu algoz.
E olhou, e o olhar foi o último e derradeiro.
Agora, a lembrança lhe fere a alma como mil demônios,
E a questão lhe é recorrente.
Porque não acreditei?
Fui traído pelo amor,
E por amor,
Mesmo que junto estarei só,
Sem você minha Eurídice.
Agora as mais belas canções de amor
Ei de lhe oferecer
A lembrança me atormentará para sempre
Eurídice meu amor é teu,
E por esse amor viverei,
Para pagar por meu erro,
Esperando ansiosamente pelo momento
Em que possa reencontrá-la.
Meu amor Me ame,
Que eu daqui também a amarei.
... e hoje Orfeu sofre e chora,
E seu choro se converte em melodias,
As quais os deuses entregam a Eurídice,
E tentam dar consolo a seu pranto sôfrego de ansioso aguardo,
E assim será por toda a eternidade.

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