2/03/2012

MEMORIES...


AINDA LEMBRO...
A LEMBRANÇA AINDA VÍVIDA
TOMA MEUS SENTIDOS,
O TATO... O PALADAR... 
...UMA LÁGRIMA...
...TUDO PASSOU... 
COM UM SIMPLES GESTO, 
RETIRO DA MENTE... O SENTIDO IMPRÓPRIO...
OK... AGORA TUDO BEM!!!


6/14/2011

NÃO TE QUERO MAIS...


Não te quero mais, nem menos
Somente a quantidade necessária
Para ser feliz sempre.
Leve para longe a solidão oblíqua
do deserto sem cactos.
Não te quero mais, nem menos
Somente a quantidade necessária
Para retirar de ti a vida que
me prometeu, enquanto me
Consolava com aquele beijo teu.
Não olhe nos meus olhos e roube
Minha alma, pois, dela preciso
Para te querer ainda o mesmo tanto.
Não te quero mais, nem menos
Somente a quantidade necessária
Do bem querer.
Não me afaste de teus olhos pintados,
Nem de tua respiração calma.
Que me acalma enquanto me olha
Roubando minha alma silenciosa
Não te quero mais, nem menos
Somente a quantidade necessária
Para me fazer viver.
E me fazendo viver, percebo que
a quantidade que quero de você é bem maior
do que imaginava ser necessária para nunca deixar de te querer...

Escreve enquanto há fôlego!


Ainda que te dilacerem, faça!
Tua poesia queima teu interior, escreve e
Grita ao mundo teus versos.
Apóiam-te as vozes das ninfas, musas perfeitas
veladas na escuridão dos versos já antes expostos.  
Escreve poeta, dá vazão ao sentimento que te mata.
Escreve e apunhala tua vida infame, morna e pensativa.
Escreve poeta e dê vida aos sussurros de tua alma cinzenta.
Escreve poeta e fecha tua idéia com a chave dourada,
que antes tanto era adorada e necessária à poesia.
Escreve poeta, seja antes de tudo instrumento tomado e
 usado para dar som às tuas vozes interiores.
Escreve antes que te morram os versos e
te abandone a simplicidade pueril de tua poesia. 
Tato.

6/09/2011

Amorticínio


Amorticínio

Galdino Octopus

Ata-me, canção
Rima que o peito teceu
Estanca, espanca meu "eu"
O dom de amar é sofrer

Breve aurora que
Resvala na escuridão
Precipitando na dor
Da solidão

Quando eu me lançar
Sob o teu olhar
E tudo mais se calar

Quando a poesia
Clamar por ti
Não fuja jamais de mim

O amor abriga e fere
O tempo é cicatriz
O amor nasce nos olhos
De quem é feliz
O amor abriga e fere
O tempo é cicatriz
O amor dorme nos olhos
De quem é infeliz

Breve aurora que
Resvala na escuridão
Precipitando na dor
Da solidão

Quando eu me lançar
Sob o teu olhar
E tudo mais se calar

Quando a poesia
Clamar por ti
Não fuja jamais de mim

O amor abriga e fere
O tempo é cicatriz
O amor nasce nos olhos
De quem é feliz
O amor abriga e fere
O tempo é cicatriz
O amor dorme nos olhos
De quem é infeliz

6/08/2011

No principio só palavra.




No principio era só palavra, imagem mental de um desejo fantástico.
A pena e o pergaminho se uniram a mente desejosa de expansão.
Assim nascem os versos delirantes, sôfregos e modestos,
Que fluem assim, sem regra, sem decassílabos, sem estilo.
Que nascem descrentes da leitura de outrem, senão da ninfa de olhos românticos,
Que se emociona e se entrega a esse emaranhado de versos, sem métrica faltosa aos estudos, mas cheios da emoção que toca a amantes esquecidos na penumbra da mente.
E assim por vida ainda a vir a poesia prevalece.
A apatia toma conta de meus dias. 
Pensamentos incertos chacoalham a sensatez remota
até então tranquila e monótona de dias a muito perdidos. 
Apenas o sopro reacende as luzes propostas nas chamas 
de um dia gravado a força nas paredes insólitas da memória.


A luta para o esquecimento faz arder ainda mais a ferida aberta ainda. 
Como chaga mal curada olho a cicatriz como tatuada e lembro. 
E no esforço de esquecer arranco as peles do entorno,
e maior ainda fica a marca na memória impassível de esquecimento.
talvez nunca apagada e não negada será prova de um instante de descuido humano...

6/07/2011

5/31/2011

O que é... (descrição de um poeta I)


O que é o poeta senão mais um sofredor covarde que traduz em versos o sofrimento de amar e não ter a pessoa desejada.
E sofre as conseqüências de sua covardia sendo somente mais um ícone de sua fúnebre e maldita obsessão por amar.
Amaldiçoado por amar o que não lhe pertence, ou amar o que lhe pertence, mas por causa de sua covardia deixa escapar pelos vãos de seus dedos como grãos de areia semeados ao vento.
Assim o poeta se acomoda a sua condição de alma sôfrega produzindo declarações de românticas que outros usarão para conquistar aquela que o poeta covarde não teve coragem de conquistar.
Minha amiga eu te amo, como já amei antes, mas coma certeza de experiência já anunciada não a terei porque como sabes.
Eu sou poeta e poetas não amam, sofrem a dor de amar e não ter coragem de se entregar, e assim continuará a produzir as mais belas e obscuras declarações de amor...

MELODIAS.


Eurídice!
Ouve-se o grito do Orfeu apaixonado
Arrependido de não confiar nos deuses,
Tão perto e tão longe,
Ele sentia o corpo de sua amada, Podia tocá-la.
Mas, não acreditou em seu algoz.
E olhou, e o olhar foi o último e derradeiro.
Agora, a lembrança lhe fere a alma como mil demônios,
E a questão lhe é recorrente.
Porque não acreditei?
Fui traído pelo amor,
E por amor,
Mesmo que junto estarei só,
Sem você minha Eurídice.
Agora as mais belas canções de amor
Ei de lhe oferecer
A lembrança me atormentará para sempre
Eurídice meu amor é teu,
E por esse amor viverei,
Para pagar por meu erro,
Esperando ansiosamente pelo momento
Em que possa reencontrá-la.
Meu amor Me ame,
Que eu daqui também a amarei.
... e hoje Orfeu sofre e chora,
E seu choro se converte em melodias,
As quais os deuses entregam a Eurídice,
E tentam dar consolo a seu pranto sôfrego de ansioso aguardo,
E assim será por toda a eternidade.

Sobra tanta pena.


Ontem uma lembrança sorriu e
Se fez presente, não veio só
Veio acompanhada de muita gente
As memórias passaram a me assaltar
E fizeram eu me questionar.
A vida não me ensina
E também não me diz qual a minha sina.
Espera que eu apenas levante vista o manto e enxugue o pranto.
Não, não quero me atrever às vezes de um poeta
É que aprendi que o que um dia escrevi
Alguém vai ler e sem dúvida de imediato vai saber
O que no obscuro desejo intuído eu deixei transparecer